E ai pessoal, tudo bom? Mais um evento com o blog JURIDICAR presente. Agora foi o
primeiro dia do I Seminário de direito da FACED, onde o palestrante da noite
foi o Dr. Henry Wagner, promotor no caso
Bruno e Elisa Samúdio. O Curriculum do Dr. Henry é impressionante, desde sua
faculdade foi o melhor aluno em todo o curso. Com vários grandes cargos
jurídicos em sua vida e em varias cidades e estados.
Iniciando a palestra, Dr. Henry declara um poema que
diz que antes de optemos sucesso devemos passar por momentos turbulentos.
No caso Elisa Samudio, tivemos o corpo de delito indireto,
pois não teriam o corpo da vítima, pois ouvido falas de testemunhas, prelações
simples dos próprios acusados, e itens periciais, atinentes a crimes com conexão
a exemplo do sequestro, antecedendo o homicídio da Elisa.
No fim de semana no estado do Rio de Janeiro, Macarrão
a convidou para ir conhecer o Bruno, goleiro do Flamengo, ao ingressar no
veiculo alguns metros a frente, o primo do goleiro, se encontrava escondido no porta-malas
do carro, portando uma arma, dizendo que era pertencente ao Macarrão, e inicia
a atingir Elisa na cabeça com a arma, provocando extravasamento sanguíneo. A perícia
veio a constatar após, manchas sanguíneas no encosto da porta traseira e em
vários lugares. Tinha-se certeza que
Elisa esteve em BH, e muitos dias depois, a polícia mostra registros que o
carro do goleiro tinha sido apreendido em um movimento estranho. Eles tentaram
lavar com água o carro, no sitio do goleiro Bruno, em MG e neste ato, no sítio,
Elisa estava viva. Então a lavagem com água não adiantando, lavaram com óleo
diesel para atrapalhar a perícia. Na
noite do dia 10 ela veio a ser assassinada na casa do Bola. Na casa, não se
achou nada de Elisa. Segundo o adolescente primo do goleiro, o homicídio foi na
casa do Bola, onde na casa deste citado não foi achado nada, sendo que partes
do corpo foram escondidas e o restante como a mão da vítima foi dada a cães da
caça rottweilers. Com
isso, ao fazer exames com os animais e nada encontrado e ao constatarem que na
casa de onde era se esperado a presença do corpo, ou indícios, casa do bola,
nem na casa de nenhum outros acusados, inclusive no sítio não tinha nada, vem a
dúvida, onde estava Elisa?
Não se tem nada de Elisa, somente marcas sanguíneas.
Esta é uma prova, e constituiu-se unindo a prova oral, se tornando importantíssimo
fator direto.
A opção de Bruno preferir matar a vítima, ao invés
de fazer o exame para saber a paternidade da criança foi de uma tremenda falta
de pensar e frieza. Mas outro acontecimento que não foi esclarecido do porque o
acusado Sergio foi assassinado, antes de mostrar o que sabia. E o porque
demostra ser queima de arquivo?
Queima de arquivo pelo motivo de ao sair de casa, se
aproxima um motoqueiro, e este saca uma arma de fogo de calibre .45 e efetua um
disparo contra Sergio. Sérgio corre. Então o motoqueiro, aguarda Sergio cair na
mira da arma e dispara mais um tiro contra Sergio, acertando-o. Após isso
aguarda novamente na mira com uma sniper e atira novamente, levando-o a óbito.
Devemos citar que ao se tornar maior de idade, o
primo do Bruno mudou totalmente seu depoimento, dizendo totalmente o contrário
do que já havia deposto, e disse que naquela época estava sob uso de drogas.
Pediu então desculpas a Bola pelo que disse. O curioso é que o primo do goleiro
Bruno, ao depor inicialmente citou corretamente onde Bola morava e todos os
fatores que batiam com o crime. Estranho não?
Podemos dizer que, ou o corpo de Elisa foi
destruído, por um psicopata que faz realmente isso, ou se este corpo existe,
ele está num lugar onde muitos outros estão.
Com a excelente palestra fechamos o primeiro dia do
I Seminário de direito da FACED.
Segue fotos abaixo:
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