E ai gente tudo bom? Olha, todos os dias de manhã
a primeira coisa que eu faço é olhar noticias, olho regionais, do nosso país,
mundiais. E a cada dia que passa fico com uma impressão de que está faltando algo.
Sane quando dá aquele frio na barriga que é um saco e você fica pensando o que
estou esquecendo?
Pois é hoje eu esqueci de criar vergonha na
cara e procurar um buraco pra enfiar minha cabeça. Nosso “querido” Brasil,
coloquei com aspas pois é uma excelente país para se morar se olharmos pela
população e pelas belezas, mas estar na 72º colocação do ranking dos países
mais corruptos, digamos o país em que a população acha que seu governo é
corrupto.
Mas sabe minha indignação, é esta “votação”
acontecer e o Brasil ficar somente na posição 72, devia era ter ficado em último (detalhe: 0 era extremamente
corrupto e 100 mais transparente, menos ou nenhuma corrupção), pois se caso
isso acontece, onde a votação foi com 177 países, o Brasil logicamente ficaria
em 177º posição.
Onde, me digam, onde alguém de sóbria noção
iria falar que o Brasil não tem corrupção e/ou que a desconhece? Pelo amor de
Deus, tem que ter muita paciência mesmo viu...
Segue a reportagem que vi abaixo.
Sarney ruim não quebra, digo digo, vazo ruim
não quebra...
Ranking de corrupção coloca Brasil em 72º lugar entre 177 países
Estudo da Transparência Internacional analisa
percepção de corrupção.
Dinamarca e a Nova Zelândia são as menos corruptas entre 177 países.
Do G1, em São Paulo
Relatório da organização Transparência
Internacional sobre a percepção de corrupção ao redor do mundo divulgado nesta
terça-feira (3) aponta que o Brasil é o 72º colocado no ranking entre os 177
países analisados, um um posto modesto mesmo entre os vários países das
Américas.
A Dinamarca e a Nova Zelândia ficaram empatadas em
primeiro lugar como os países no qual a população tem menor percepção de que
seus servidores públicos e políticos são corruptos. As duas nações registraram
um índice de 91 - a escala vai de 0 (extremamente corrupto) a 100 (muito
transparente). O índice brasileiro foi de 42, e sua posição foi mantida.
"Apesar de ter caído apenas um ponto, o Brasil
não deveria estar feliz com sua pontuação. Não é suficiente ter o poderio
econômico, se você não pode dar o exemplo com bom governo", afirmou
Alexandro Salas, diretor para as Américas da Transparência Internacional,
segundo a France Presse.
Apesar de novas leis sobre o acesso à informação
pública e outra que castiga penalmente as empresas por corrupção - e não apenas
os indivíduos - "há a sensação de uma prática de corrupção muito
extensa", explica o pesquisador mexicano, que pediu ao Brasil que comece a
aplicar esta "grande infraestrutura" legal contra a corrupção.
Quase 70% dos países da lista têm "sérios
problemas", com funcionários dispostos a receber suborno. Nenhum Estado
dos 177 citados recebeu pontuação máxima, de acordo com a ONG que tem sede em
Berlim.
Outros
países
No topo da lista dos países mais “honestos” estão em segundo lugar a Finlândia
e a Suécia, também empatadas, seguidas de Noruega, Cingapura, Suíça, Holanda,
Austrália, Canadá e Luxemburgo. Os Estados Unidos ficaram em 19º lugar.
Os países mais corruptos entre os analisados,
segundo o estudo, são Afeganistão, Coreia do Norte e Somália, os três
alcançando um índice de 8. Os piores índices ficaram concentrados na África e
na Ásia.
Entre os países que registraram as maiores quedas
em 2013 estão Síria, abalada por uma guerra civil, Líbia e Mali, que também
passaram por conflitos militares nos últimos anos.
"A corrupção está muito relacionada com os
países que estão em decomposição, como Líbia ou Síria", explica Finn
Heinrich, principal pesquisador do índice. Este é o caso do Afeganistão, onde
não aconteceram progressos substanciais, apesar dos esforços da Otan.
"Os ocidentais não investiram apenas em
segurança, mas também em medidas para fazer a lei ser respeitada. Mas a
proporção de pessoas que pagam subornos continua sendo uma das maiores do
mundo", relata o especialista.
A Coreia do Norte é um caso de opacidade quase
total, "uma sociedade totalitária totalmente fechada", nas palavras
de Heinrich.
Nas Américas, Venezuela e Paraguai continuam sendo
os piores, e Uruguai e Chile são vistos como os líderes em transparência. A
tabela de transparência da região tem o Uruguai no topo com 73. Em seguida vem
Chile (71), Porto Rico (62) e Costa Rica (53), seguidos por Cuba (46), Brasil
(42) e El Salvador (38).
Na lanterna do continente estão Venezuela (20
pontos), Paraguai (24), Honduras (26), Nicarágua (28) e Guatemala (29).
Além disso, em ordem decrescente de transparência,
aparecem nesta classificação anual da TI Peru (38 pontos), Colômbia (36),
Equador (36), Panamá (35), Argentina (34), Bolívia (34), México (34) e
República Dominicana (29).
A Transparência Internacional, uma referência
mundial na análise da corrupção, afirmou que os resultados deste relatório
"mostram um cenário preocupante" e destacou que "mais de dois
terços dos 177 países" estudados perderam transparência.
O relatório é elaborado todos os anos desde 1995 a
partir de diferentes estudos e pesquisas sobre os níveis de percepção da
corrupção no setor público dos diferentes países.