E ai gente como estão? O blog JURIDICAR é feito para
vocês e por vocês. Estamos sempre postando artigos de seguidores. Fernanda
Vargas é nossa seguidora e posto agora o excelente artigo dela.
Oportunidades
perdidas na vida profissional por uso imoderado dos meios de comunicação
Por
Fernanda Vargas
É comum e corriqueiro os jovens
ouvirem com descaso conselhos de parentes e amigos mais vividos que as piores
escolhas e atos impensados de suas vidas se darão dos 20 aos 30 anos de
idade... É nesse interregno que as pessoas escolhem e persistem nos
relacionamentos errados, nas amizades falsas ou interesseiras, e que deixam
escapar a maioria das boas oportunidades profissionais.
O tempo passa e com ele os jovens
carregam o fardo e as consequências dessas escolhas cada vez mais desacertadas
e no final, quando chegam à casa dos trinta anos fica difícil olhar para trás
sem deixar de sentir ao menos remorso, tristeza e vergonha pelo que fizeram ou
deixaram de fazer. O que passou e as oportunidades desperdiçadas dificilmente
voltarão a passar em suas vidas. O que um jovem perdeu pode ser que outro menos
inconsequente tenha agarrado.
No âmbito profissional, talvez seja
onde os jovens mais deixam as grandes oportunidades passarem sem agarrá-las com
unhas e dentes, sem se darem conta de que são oportunidades únicas. Costumam
sair do emprego certo, não valorizam chefes e pessoas maravilhosas que tentam ajudá-los.
No mundo atual, onde os meios de
comunicação se tornam cada vez mais intensos, é comum vermos jovens perderem
grandes oportunidades profissionais simplesmente por falarem demais e
escreverem demais sobre fatos que apenas lhes prejudicarão na sua carreira
profissional. O uso imoderado de sites que possibilitam conversas internas como
facebook, o uso irracional do skype e instagram e inúmeros meios de comunicação
virtual, tudo isso leva profissionais a perderem seu lugar no mercado de
trabalho, pois simplesmente se esquecem de que no meio corporativo existem
regras a serem respeitadas, existem meios de comunicação proibidos e mesmo em
casos que a empresa não exerça nenhum tipo de monitoramento, esses jovens
confiam demais em seu talento precoce e convictos de que são mais do que valem,
chegam ao ponto de usarem o horário de trabalho para fofocarem, causarem
intrigas, e quando esquecem o berço e caçoam de seus chefes não pensam que isso
lhes acarretará nenhuma consequência, afinal, pensam que são bons demais pra a
vaga que ocupam e que o mercado está alvoraçado à procura deles.
Mas como existem lágrimas e ombros
amigos, sempre teremos jovens talentos se perdendo por simplesmente acharem que
podem falar demais em um ambiente que se exige, no mínimo, respeito pelos
colegas e chefes, principalmente estes que lhes abriram as portas de suas
empresas e fizeram de tudo para lhes dar talvez a primeira ou segunda
oportunidade de emprego ou estágio, para não dizer talvez uma grande e única
oportunidade.
Vale a conscientização de que o
mundo corporativo precisa de talentos e bons profissionais, mas está exausto e
sufocado de pessoas comuns que não tem diferencial e que não conhecem a palavra
respeito, que não sabem onde é seu devido lugar e que se acham mais do que
realmente valem.
Sempre os noticiários divulgam que
há inúmeras vagas de empregos, mas que elas não são preenchidas por falta de
qualificação profissional. Se pegarmos qualquer empresário divinopolitano
ouviremos queixas dessa carência de mão-de-obra especializada. E isso tem
ocorrido por inúmeros motivos, mas se focarmos no meio universitário, fica
claro que os estudantes universitários não tem sede de informação, não se
importam em se aperfeiçoar e estudar fora do horário de aula. Muitos buscam
estágios apenas com foco na bolsa, no valor que será pago no final do mês e não
como fonte de aprendizado de vida; acham que estagiar é ter uma lan house paga,
que lhes permitam ficar no instagram rindo às custas de seus chefes. Olha onde
chegamos? Para empresas que concedem vagas de estágios isso é ruim, pois não se
formam equipes sólidas e duradouras, mas o maior prejudicado é o estagiário que
somente terá um choque de realidade ao se formar e estar totalmente
desempregado e sem bagagem alguma. Para a empresa, se um estagiário sai, tem
dezenas de outros querendo entrar, mas o estagiário que sai, por não valorizar
a oportunidade que lhe foi dada, só lhe resta acordar e dar valor na próxima
oportunidade, caso ela venha existir, claro!
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