quarta-feira, 7 de março de 2012

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SAIBA MAIS SOBRE O CASO HOPI HARI



Operador do brinquedo presta 



depoimento sobre morte de Gabriela


Edison da Silva estaria no bloco em que ela caiu no parque em Vinhedo.
Funcionário chegou à delegacia acompanhado de advogado do Hopi Hari.


Isabela Leite

Do G1 Campinas e 
Região

Foto mostra Gabriela Nichimura em brinquedo do Hopi Hari, em Vinhedo, antes do acidente (Foto: Arquivo pessoal/Divulgação)Foto mostra Gabriela Nichimura e dois operadores
do Hopi Hari(Foto: Arquivo pessoal/Divulgação)
 Edison da Silva, um dos cinco operadores do brinquedo La Tour Eiffel, do Parque Hopi Hari, em Vinhedo, no interior de São Paulo, chegou às 9h35 desta quarta-feira (7) à Delegacia da Polícia Civil de Vinhedo para prestar o primeiro depoimento sobre a morte da adolescente Gabriela Nichimura, de 14 anos, na manhã do dia 24 de fevereiro.
Silva, segundo o delegado titular de Vinhedo, Álvaro Santucci Noventa Júnior, era o responsável pelo Bloco 3 do La Tour Eiffel, de onde Gabriela caiu e morreu.
O operador aparece na foto (imagem acima) apresentada pela família da jovem na semana passada e que mudou o rumo das investigações porque comprovou que a vítima estava sentada em uma cadeira inativa há 10 anos e não em um assento liberado para turistas. Ele aparece ao fundo na foto nesta página com as mãos na cintura.
Edison da Silva, do Hopi Hari, chega para depoimento ao lado da gestora de comunicação do parque, Raquel Lima (Foto: Reprodução EPTV)Edison da Silva, do Hopi Hari, chega para depoimento
ao lado da gestora de comunicação do parque,
Raquel Lima (Foto: Reprodução EPTV)
 Edison da Silva chegou à delegacia e estava acompanhado do advogado Idalvo Mato, contratado pelo parque para representá-lo na parte criminal do processo. É o primeiro depoimento dele. Marcos Antônio Leal e Vítor Oliveira já prestaram depoimento. Outras duas operadoras, Luciana de Lima Ribeiro e Amanda Cristina Amador chegaram por volta das 11h e também vão prestar depoimento.
Acareação
Segundo o delegado de Vinhedo, caso os cinco operadores caiam em contradição no depoimento, a acareação será necessária. A Polícia Civil aguarda respostas para duas questões: quem teria dito para a mãe de Gabriela que, mesmo sem o cinto, o brinquedo era seguro e por qual motivo ninguém notou que a adolescente estava sentada em uma cadeira inativa há dez anos.
Os dois operadores disseram ao delegado em depoimento que não eram responsáveis pela fiscalização do Bloco 3 do La Tour Eiffel, de onde Gabriela caiu.Fotos apresentadas pela família de Gabriela mostram que a adolescente estava na cadeira inativa e que dois aperadores estavam circulando perto dela, mas ninguém avisou sobre o assento irregular. "Isso (Gabriela sentada na cadeira inativa) passou despercedido", disse o advogado Bichir Ale Bichir Jr, que representa os operadores Marco Antônio Tomas Leal e Vitor Igor Oliveira.
Assessoria Jurídica
O Parque Hopi Hari está oferecendo assessoria jurídica aos operadores que desejarem. Dos cinco que estavam no dia do acidente, Marco Antônio Leal e Vitor Igor Oliveira estão sendo assessorados por Bichir Ale Bichir Júnior, que não é contratado pelo Hopi Hari.
Sobre o acidente
O advogado do Hopi Hari, Alberto Zacharias Toron, disse ao G1 que o acidente aconteceu após uma falha humana. Em entrevista ao Fantástico do dia 4 de março, o vice-presidente do Hopi Hari, Cláudio Guimarães, disse que o acidente "se deu após uma sucessão de erros".
Funcionários circulam pelo parque Hopi Hari, em Vinhedo, SP (Foto: Reprodução EPTV)Funcionários circulam pelo parque Hopi Hari, em Vinhedo, SP (Foto: Reprodução EPTV
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